sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Asbestose

Thaís Ribeiro, formada em nosso curso manda um link para o blog:

"Boa tarde Roberto,Sou técnica de segurança e curso engenharia de automação aqui no IFF, não sei se lembra de mim mas li uma matéria sobre asbestose no portal do G1 e achei interessante postá-la no blog dos TST.
Clique aqui e veja matéria.
Sds".

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nos EUA, estudo encontra mercúrio em peixes de 300 rios


Um estudo financiado pelo governo federal dos EUA encontrou mercúrio, um metal tóxico, em cada um dos peixes testados em quase 300 cursos d'água de todo o país.
O estudo, executado pela US Geological Survey, é a análise mais ampla já feita da presença de mercúrio nos rios norte-americanos. De 1998 a 2005, cientistas coletaram e testaram mais de mil peixes de 291 rios do país. Embora todos os peixes tivessem traços do metal, apenas 25% continham níveis superiores aos que a Agência de proteção Ambiental (EPA) considera seguros para consumo humano.
"Esta ciência envia um sinal claro de que nosso país precisa continuar a enfrentar a poluição, restaurar as águas nacionais e proteger o público", disse o secretário do Interior, Ken Salazar, em nota.
O mercúrio pode danificar o sistema nervoso. A principal fonte do metal, na maioria dos rios testados, de acordo com os pesquisadores, são as emissões de geradoras de eletricidade a carvão. O mercúrio liberado pelas chaminés cai com a chuva nos rios, onde processos químicos naturais o convertem em metilmercúrio, uma forma que entra na cadeia alimentar e chega aos peixes. (Fonte: Estadão Online - 20/8/2009)

Remédio biológico para solos intoxicados


O México começa a lutar contra o enorme passivo ambiental deixado pela exploração de petróleo aplicando métodos de limpeza biológica, que degradam álcoois, solventes, glicerinas, óleo combustível, gasolina, óleo, benzeno e acetonas, para convertê-los em carbono e água. Sob o nome de biorremediação, trata-se de um processo no qual “os micróbios, como bactérias ou fungos, degradam químicos perigosos em compostos menos tóxicos ou não tóxicos”, já que os materiais nocivos servem de alimento a esses microorganismos, segundo define a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.
Em 1933, a empresa de refino de combustíveis El Áquila pôs em funcionamento a unidade 18 de Março, em Azcapotzalco, a noroeste da capital mexicana, estatizada em 1938 pelo presidente Lázaro Cárdenas (1934-1940), no contexto da nacionalização do petróleo. Desde 1976, a companhia processou 105 mil barris de petróleo por dia, e chegou a contar com 14 instalações de refino, três unidades petroquímicas, 218 tanques de armazenamento e terminais de embarque e desembarque. O governo ordenou seu fechamento em março de 1991 por ficar em uma área urbana. O remanescente é um terminal de armazenamento e distribuição de combustíveis, que é necessário eliminar.
O governo federal decidiu que o ex-complexo industrial, propriedade da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex), se converterá no Parque Ecológico do Bicentenário, de 55 hectares, que será inaugurado em 2010 como parte das comemorações dos 200 anos da independência mexicana da Espanha. Porém, o primeiro passo é eliminar os resíduos herdados da atividade petroleira, já enfraquecidos pelo tempo transcorrido desde o fechamento. Uma das técnicas empregadas é a correção biológica do terreno com diferentes técnicas.
Uma delas é a retirada de porções do solo contaminado, que depois são tratadas com os microorganismos. Outra é o uso de “biopilhas”, a aeração de segmentos de solo para estimular a atividade biológica e, se necessário, são adicionados nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio. Também são praticadas a extração de vapores tóxicos e a injeção de ar nas águas subterrâneas para absorver o benzeno e levá-lo até poços de extração de vapores, para captura e tratamento.
“O aumento da atividade petroleira e de gás traz consigo muitos resíduos, tanto pela perfuração de poços quanto por vazamentos dos próprios hidrocarbonos, por isso é intensificado o tratamento de solos para recompô-los”, disse ao Terramérica o pesquisador Patrício Rivera, da estatal Universidade Autônoma de Tamaulipas, no Estado de mesmo nome, onde fica a Refinaria de Madero. Rivera trabalha em um projeto de biocorreção de restos de perfuração de poços na zona gasífera da Bacia de Burgos. Trata-se de eliminar misturas de óleos e gases do solo por meio de bactérias nativas. A pesquisa estará concluída em dezembro.
Embora estas técnicas sejam aplicadas em muitos lugares do mundo, é preciso pesquisa local para encontrar os microorganismos nativos mais aptos. Os cientistas identificaram pelo menos 22 bactérias e 26 fungos autóctones aptos para esse trabalho de limpeza. “A biodiversidade que temos nos dá um potencial muito grande. Ainda se trabalha com uma pequena quantidade de microorganismos, por isso é preciso pesquisar mais”, explicou ao Terramérica a acadêmica Katiushka Arévalo, da estatal Universidade Autônoma de Nuevo León, no Estado de mesmo nome, onde opera a Refinaria de Cadereyta.
A crescente popularidade desta prática está na simplicidade de sua aplicação, em sua eficácia, em sua harmonia com o meio ambiente e em seu baixo preço, que pode oscilar entre US$ 80 e US$ 150 por metro cúbico, em todo caso mais barato do que outras fórmulas de descontaminação, como incineração ou lavagem do solo. No México há vastas regiões contaminadas com derivados de petróleo que se acumulam nos ecossistemas marinhos e nos solos. Mais da metade da exploração petroleira do país se encontra nos Estados de Tabasco e Veracruz, onde são freqüentes os vazamentos de hidrocarbonos.
Em 2003, foi criada a empresa Grupo de Projetos e Serviços Ambientais, formada por pesquisadores da estatal Universidade Autônoma Metropolitana, para oferecer serviços de regeneração, sobretudo com microorganismos, em áreas afetadas por hidrocarbonos. Até agora, essa companhia assinou com a Pemex mais de 200 contratos para limpar terrenos contaminados. Além disso, há pelo menos 15 empresas que entre seus serviços oferecem a biocorreção, uma modalidade também experimentada em outros países latino-americanos, como Cuba e Argentina.
A descontaminação da ex-refinaria de Azcapotzalco, que terminará em dezembro com custo em torno de US$ 80 milhões, está a cargo de sete instituições universitárias de todo o país. Os especialistas consideram que a biocorreção ganhará mais destaque nos próximos anos. De fato, o México recebeu, em fevereiro, o XIV Simpósio da Rede Latino-Americana de Ciências Biológicas, criada em 1975 para promover estas disciplinas na região, e cujo tema central foi a biocorreção.
“O país vive uma situação grave, em alguns lugares há vazamentos em mangues e corpos de água. Por isso, são necessários estes métodos”, disse Rivera. “O uso da biocorreção vai aumentar, é uma área que ganha cada vez mais importância, e agora há mais conhecimento e por isso vejo um futuro para ela”, disse Arévalo, que trabalha com fungos que produzem enzimas que eliminam colorantes ou derivados de compostos aromáticos.
Em outubro de 2006, o Ministério do Meio Ambiente e de Recursos Naturais e os estatais Instituto Mexicano do Petróleo e Instituto Nacional de Ecologia publicaram um manual de técnicas de análises de solos aplicadas à correção de áreas contaminadas.
(Fonte :Terramérica - 23/8/2009)

Excesso de peso nas cargas pode provocar acidentes

Excesso de peso e imprudência são as principais causas de acidentes. Armazenar a carga corretamente sobre a carreta é um desafio para os caminhoneiros. Cada tipo de material transportado tem uma legislação específica de acondicionamento o que varia de acordo com o veículo e a periculosidade da carga.
O transporte de bobinas, por exemplo, segue a resolução 293 de 2008 e fala que até 20 mil quilos, as bobinas devem ser colocadas deitadas sobre um berço de aço ou de madeira. A segurança é feita por cintas de lona que suportam até duas vezes o peso do material. Para acima de 20 toneladas, as bobinas devem ser colocadas na vertical.
Isso ajuda a evitar acidentes, como o que ocorreu em Juiz de Fora na última semana, quando as bobinas de papel caíram de um caminhão e atingiram outros veículos.
O transporte de produtos perigosos deve receber atenção redobrada. A fiscalização é feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto de Pesos e Medidas de Minas Gerais.
O que a Polícia Rodoviária Federal tenta combater é o excesso de carga, pois na tentativa de economizar, algumas empresas extrapolam o limite de peso transportado pelas carretas, o que se transforma em uma atitude ilegal e perigosa.
A resolução 258 do Departamento Nacional de Transito determina o pagamento de multa, proporcional ao excedente e a carga deve ser remanejada ou retirada do veículo. Caso isso não seja possível o caminhão fica retido. Segundo o inspetor da PRF, Walace Wischansky a sobrecarga, aliada à imprudência dos motoristas, é um dos principais motivos de acidentes com carretas.
Fonte: MegaMinas

Explosão em usina de biodiesel contamina solo e fere três em Cuiabá

Cuiabá/MT - Um incêndio provocado por uma explosão na usina de biodiesel Cooperbio, situada no distrito industrial em Cuiabá/MT, deixou três funcionários feridos na quarta-feira, 19. Uma das vítimas, Valdir Dias Alves, permanece em estado grave na UTI. Dias sofreu queimaduras em 100% do corpo e passou por cirurgia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo teve início às 16h, quando um dos funcionários da fábrica desligou uma das máquinas catalisadoras de um tanque de aproximadamente 4 mil litros de uma mistura de metanol, hidróxido de amônia e sódio - produtos utilizados na fabricação de biodisel. Um curto circuito seria a possível causa da explosão.O Corpo de Bombeiros foi acionado e as chamas contidas por volta das 19h, com o uso de uma espuma mecânica. Uma equipe da Defesa Civil também esteve no local com equipamentos detectores de gases, auxiliando o trabalho dos bombeiros.O coordenador de atendimento a acidentes ambientais da Defesa Civil, João Carlos Rocha, explicou que o órgão fez nesta manhã perícia técnica na usina para analisar os danos ambientais, e a orientação é de que ninguém entre na planta com fontes de ignição, como celulares e lanternas."Fizemos a medição e não encontramos gases e vapores no local. Todavia, é necessário manter a precaução de ninguém entrar no local com fonte de ignição. Já retiramos 16 mil litros de água e óleo vegetal que transbordou do tanque e espalhou na planta", afirma Rocha. Ele destacou que foram detectados danos ambientais na água e no solo com o derramamento do produto químico e que a equipe da Defesa Civil está fazendo o trabalho de remoção.

Fonte: Terra Notícias

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

REGISTRO PROFISSIONAL

Olá Pessoal !!!!
No dia 20 de Agosto deste ano, estive juntamente com o Charles Lisboa efetuando o nosso REGISTRO PROFISSIONAL (provisório) junto ao MTE no Rio de Janeiro.
Isso ocorreu graças ao esforço de nossos professores Luiz Ribeiro e Roberto Moraes, assim como a ajuda de nossa Diretora Fabíola, visto que o MTE não estava aceitando o Certificado de Conclusão para efetuarmos o Registro, somente com o DIPLOMA.
Os interessados deverão dirigir-se a Delegacia Regional do Trabalho em Campos-RJ, procurando o Sr. Clovis de modo a dar entrada no processo para o Registro.
Lembrando que o prazo para concretização deste Registro é de 45 dias.
Estamos esperando a liberação do nosso Diploma para assim tornarmos este Registro em Definitivo.
Um forte abraço.
Carlos Machado

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Trabalho noturno apresenta riscos à saúde

Segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 20% das populações dos países desenvolvidos trabalham no período da noite. Nos grandes centros urbanos, é cada vez mais comum estabelecimentos como postos de gasolina, farmácias, lojas de conveniência e redes de supermercado funcionarem 24 horas ininterruptas. Além disso, longe de ser uma opção, trabalhar no turno da noite faz parte da rotina de profissionais como médicos plantonistas, enfermeiros e vigilantes, entre tantos outros. Que a troca do dia pela noite não traz benefícios à saúde é consenso entre médicos e cientistas. Mas recentes pesquisas têm constatado que as alterações no relógio biológico promovidas por esta troca trazem riscos reais à saúde dos trabalhadores. Um estudo da OMS realizado com enfermeiras e aeromoças mostrou que as profissionais que trabalhavam no turno da noite tinham maiores chances de desenvolver o câncer de mama. Também foram constatadas alterações nos ritmos cardíacos e propensão a queda nas defesas imunológicas destes trabalhadores. Outro instituto, o ISMA (International Management Stress Association), realizou um estudo no Brasil no qual constatou que 40% dos trabalhadores que exercem sua atividade no turno da noite desenvolvem algum distúrbio na visão, em casos mais extremos podendo chegar à cegueira. Segundo estudo da Unidade do Sonho de Barcelona e do Serviço de Neurofisiologia do Hospital da Paz de Madri, os profissionais que atuam no turno da noite perdem cinco anos de vida para cada quinze anos trabalhados. Além disso, eles se divorciam três vezes mais do que os profissionais com jornadas durante o dia e têm 40% mais chances de apresentar problemas cardiovasculares, neuropsicológicos e digestivos. O trabalho noturno é tão nocivo à saúde do trabalhador que a legislação brasileira prevê o direito de este profissional receber uma compensação, tanto em horas como em salário, pela sua jornada noturna. Esta compensação é chamada de adicional noturno.

Tanques licenciados continham óleo vegetal e xarope de glicose

Três caminhões adaptados para carregar produtos perigosos foram flagrados na base da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-153 transportando produtos alimentícios. Autuação foi durante operação especial para fiscalização de transporte destas mercadorias, que contou com a colaboração de especialista na área. O inspetor PRF que coordenou a ação, Alexandre de Freitas, disse que por volta das 17h, duas carretas com placa de Timbé do Sul (SC) que seguiam em comboio do estado de Goiás para fábrica de alimentos em Santa Catarina, onde descarregariam óleo vegetal, foram identificadas como veículos aptos a transportar combustíveis. Ele explicou que documentação de licença é expedida nestes casos e que, conforme prevê a legislação que regulamenta o transporte terrestre, veículos com esta certificação não são autorizados a carregar gêneros alimentícios. Por volta das 18h30, bitrem que seguia pela BR sentido Marília-Ourinhos carregado com 35 mil quilos de xarope de glicose, utilizado na fabricação de doces, foi autuado. Motorista informou que levaria carga de Uberlândia (MG) para o Rio Grande do Sul. Caminhões permaneceram no pátio da PRF e, na manhã de hoje seriam vistoriados pela Vigilância Sanitária do Município. Segundo a polícia, carregamento deve ser destinado a indústria de biocombustível, determinada pela transportadoras e responsáveis pelo carregamento foram multados em R$ 1 mil. (Fonte: Diário de Marília)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Notícias de ex-aluna

O blog continua recebendo notícias de ex-aluna(o)s. Esta é da Valéria Bastos:

"Olá Bom dia!!
Com certeza, não tem recordações minhas, sou formada no curso de seg. do trabalho da turma de 2007, hoje faço parte do quadro de funcionários da Imbeg Eng. empresa do ramo de construção civil e asfalto.

Gostaria de pedir que me passe o endereço do bolg dos ex alunos, quero manter contato e claro participar dos eventos e palestras e me colocar a disposição para o que for preciso para contribuir com o curso.E também se posso pedir assessoria caso seja nescessário.
Att, Valéria Bastos.
Téc. Seg do Trabalho Imbeg - Eng. LTDA".

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Direito de recusa

Do site do Sindipetro NF:

"Petroleiros de Cabiúnas exercem Direito de Recusa"
3/8/2009 - 16:31
"Diretores do Sindipetro-NF estiveram reunidos na manhã de hoje com trabalhadores e com gerentes do Terminal de Cabiúnas. O sindicato apoia a iniciativa dos petroleiros da base de utilizar o Direito de Recusa para não realizarem uma limpeza pretendida pela Transpetro, de drenagem para a atmosfera.


Os trabalhadores avaliam que não há condições seguras de realizar a limpeza sem que a unidade tenha seu funcionamento interrompido. Também não consideram seguro utilizar a linha que rompeu (reparada provisoriamente) sem uma inspeção. A gerência não quer parar a operação na base.

O primeiro contato do NF com os trabalhadores hoje aconteceu com o pessoal do Grupo B, das 8h. Em seguida, diretores do sindicato se reuniram com gerentes para discutir a situação da base. E, no auditório, outras duas reuniões foram feitas, uma com as presenças dos gerentes e outras apenas entre o sindicato e os trabalhadores.

Na semana passada, duas emergências causaram apreensão entre os petroleiros de Cabiúnas. Na terça, 28, um curto-circuito provocou ignição em um dos vasos da tocha. No mesmo dia, em seguida, houve rompimento de uma das linhas do vaso da tocha. O problema agravou o processamento de gás escoado pelas plataformas, elevando a pressão no gasoduto. O terminal teve que pedir redução do envio de gás das unidades e vários trabalhadores tiveram que deixar seus locais de trabalho".

Em outra frente de atuação, o Sindipetro-NF também acompanha as obrasdo Gascab III em Barra do Furado. Na sexta, 31, os diretores da entidade estiveram no local e constataram que só agora, de fato, todo o sistema condenado pela inspeção foi isolado de presença de gás, diferentemente do que havia informado a empresa. Anteriormente havia contato do gasoduto em alta pressão com linha condenada por corrosão".

domingo, 2 de agosto de 2009

Número de acidentes de Trabalho crescem no Brasil.

O Brasil está entre os dez países com maior número de vítimas. Os índices mais altos são na construção civil. Muitos operários não usam os equipamentos de segurança.