segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


Resgate em espaços confinados carece de regulamentação

Mais de 60% das mortes que ocorrem em espaços confinados tem o resgatista como vítima. O dado que alarma os serviços de emergência vem do NIOSH, órgão de Segurança e Saúde ocupacional dos Estados Unidos, persistindo desde a década de 80. Atuar em um ambiente apertado, pouco iluminado e de acessos limitados, sujeito a incêndios, explosões, asfixia e doenças infectocontagiosas, impõe riscos a trabalhadores em tanques, poços, tubulações, galerias e silos. Esse cenário se agrava quando um acidente ocorre e uma operação de resgate é iniciada. No Brasil, outro agravante é a falta de uma regulamentação própria para atividades de salvamento nesse ambiente. Com isso, inexistem parâmetros mínimos de carga horária, conteúdo programático, técnicas de operação, protocolos de atendimento e, tampouco, critérios de qualificação mínima exigida dos instrutores que formam os resgatistas. A desregulamentação da atividade fragiliza profissionais e serviços, deixando o mercado livre para a atuação de equipes despreparadas, com equipamentos inadequados, sem dar às empresas contratantes garantia de confiabilidade nos serviços. A edição de fevereiro da Revista Emergência traz uma reportagem especial sobre o tema, contando com a avaliação de especialistas sobre o cenário atual da atividade e com sugestões para a sua evolução. Confira a reportagem na íntegra na Edição 19 (fev/mar 2010) da Revista Emergência. (Fonte: Revista Emergência 9/2/2010)

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